Construindo pontes, não muros!

 *Construindo Pontes, Não Muros: A Arte de Construir Relacionamentos*

Em um mundo cada vez mais dividido por opiniões e diferenças, a construção de relacionamentos saudáveis se torna essencial. A metáfora de "construir pontes" nos convida a abrir caminhos, e a importância de conectar pessoas, ideias e culturas, enquanto "muros" representam barreiras que nos afastam uns dos outros. Neste artigo, exploraremos como cultivar relacionamentos significativos e duradouros. 

Construir pontes, carrega significados mais positivos e construtivos:

- Conexão / Compreensão Mútua / Superação de Barreiras / Colaboração / Abertura para o Novo/  Crescimento Pessoal / Esperança e Futuro

Por outro lado, construir muro por ter vários que causam um bloqueio na mente e em sua ações, dependendo do contexto em que é usado. Podemos usar exemplos como:

- Barreira Física / Divisão Emocional / Conflito e Exclusão / Resistencia a Mudança / Proteção e Segurança / Limites Pessoais

1. A Importância da Empatia

- Compreender o Outro: A empatia é a base de qualquer relacionamento saudável. Ao nos colocarmos no lugar do outro, conseguimos entender suas emoções e perspectivas.

- Dica Prática: Pratique a escuta ativa. Ao conversar, preste atenção genuína no que a outra pessoa está dizendo, evitando interrupções.

2. Comunicação Clara e Aberta

- Transparência nas Relações: A comunicação eficaz é fundamental para evitar mal-entendidos e conflitos. Ser claro sobre sentimentos e expectativas ajuda a construir confiança.

- Exercício: Reserve um momento para expressar gratidão ou preocupações com alguém próximo. Essa abertura pode fortalecer os laços.

3. Celebrando as Diferenças

- Diversidade enriquece: Nossos diferentes backgrounds e experiências trazem riqueza aos relacionamentos. Em vez de ver as diferenças como barreiras, podemos enxergá-las como oportunidades de aprendizado.

- Atividade: Organize encontros com pessoas de diferentes culturas ou origens para compartilhar histórias e experiências.

4. Resolvendo Conflitos com Amor

- Conflitos são inevitáveis: Em qualquer relacionamento, desacordos surgirão. O importante é como lidamos com eles.

- Estratégia: Aborde conflitos com uma mentalidade orientada à solução. Use frases como "Eu sinto que..." em vez de acusações diretas para promover um diálogo construtivo.

5. Cultivando a Paciência

- Relacionamentos levam tempo: Construir pontes leva tempo e esforço. É preciso ser paciente e dar espaço para que as relações se desenvolvam naturalmente.

- Reflexão: Pense em um relacionamento que você gostaria de nutrir mais. Quais passos pequenos você pode dar para fortalecer essa conexão?

6. O Poder do Perdão

- Liberdade emocional: O perdão é essencial para liberar ressentimentos que podem criar muros entre as pessoas.

- Prática do Perdão: Reflita sobre situações passadas onde você sentiu mágoa. Considere perdoar não apenas a outra pessoa, mas também a si mesmo.

7. Criando Espaços Seguros

- Ambientes acolhedores: Para construir relacionamentos sólidos, precisamos criar ambientes onde as pessoas se sintam seguras para se expressar.

- Sugestão: Realize encontros em locais confortáveis, onde todos possam compartilhar suas opiniões sem medo de julgamento.

Construir pontes em vez de muros é um convite à ação consciente em nossos relacionamentos diários. Ao praticar empatia, comunicação aberta e respeito pela diversidade, podemos criar conexões mais profundas e significativas com aqueles que nos cercam. Que possamos todos ser arquitetos de pontes em nossas vidas! 

Que Deus abençoe sua vida, seus sonhos, projetos, ministério e chamado.

Fiquem com Deus e até a próxima!

No amor de Cristo,

Adriana Faria

Entrevista: Pr Jeremias da Igreja Batista Água Viva na cidade de Mogi das Cruzes

 

Quem é Eduardo Jeremias.

Sou um cristão e servo de Jesus Cristo que me converti aos 18 anos de idade em um acampamento para jovens e desde então tenho sido um peregrino que vive a espera do lar eterno. Sou casado com Ligia Jeremias que também é pastora e pai de dois filhos, Nathan e Sophia. Atualmente pastoreio a Igreja Batista Água Viva na cidade de Mogi das Cruzes em São Paulo. 

 

### Sobre o Chamado e a Vocação

1. Como você percebeu seu chamado para o ministério?

Eu sempre fui fixado em ver pastor pregar. E por diversas vezes ficava vendo o meu pastor, Silvio Galli pregando, e ficava pensando: “Deve ser muito legal pregar, gostaria tanto de um dia pregar assim”.

Em 2001 tive uma experiência muito forte com o Senhor em um devocional e naquele dia tive clareza que eu ia servir na obra, mas na minha cabeça eu seria um missionário.

No ano de 2002 eu já estava fazendo curso de teologia e formando minhas crenças teológicas e aptidões para servir a Deus servindo as pessoas.

Desde então eu passei a me dedicar a servir a Deus e trabalhar na igreja que congregava, com a intenção no coração de servir no ministério.

Em Janeiro de 2003 tive uma experiência missionária onde passamos um mês servindo como missionário na Argentina. Foi um período que me ajudou muito e me deu muito crescimento espiritual. Todos os dias nós pregávamos, evangelizávamos, fazíamos consolidação dos novos e aos finais de semana fazíamos culto com as pessoas que ganhávamos para Cristo.

Mas por incrível que pareça, foi depois dessa viagem missionária que comecei a perceber que no lugar de ser missionário, meu coração estava inclinado a ser pastor.

Desde então me concentrei nessa direção e no ano de 2006 fui ordenado ao ministério pastoral.

 

2. Quais foram os maiores desafios que você enfrentou, pois se tornou pastor ainda jovem?

 Apesar de ser pastor novo (com 26 anos), eu já estava envolvido com todo o trabalho que um pastor faz, pois desde 2002 eu já liderava célula.

Acredito que o maior desafio (e esse é o desafio até hoje) é ser pastor presidente, pastor responsável pela igreja.

Você deixar de ser pastor auxiliar e se tornar o pastor da “sua” igreja, liderar uma congregação, foi e é um grande desafio.

 Mas sem duvidas o fato de ser jovem, não passava muita credibilidade para as pessoas mais velhas, tanto é que em diversas ocasiões em visitas e aconselhamentos as pessoas diziam: “Você é o pastor???” Um tanto quanto céticas. E na sequencia diziam: “Você é muito novo para ser pastor”!!! Houve ocasiões em que as pessoas disseram: - Pensei que ia vir aqui um homem velho, barrigudo e calvo.

Talvez essa tenha sido uma das dificuldades, mas nada que atrapalhasse, pois com o tempo depois que as pessoas me conheciam, era notável o respeito que as pessoas tinham por mim.

 

### Sobre a Juventude e a Igreja

3. Como você vê a conexão entre a juventude e a igreja hoje em dia?

Eu vejo como algo extremamente importante, até porque eu me converti com 18 anos de idade e quando fui ordenado pastor, eu me tornei pastor dos jovens na igreja, pois era com essa faixa etária de idade que eu trabalhava.

Como aprendemos com anos de experiência e de aconselhamento pastoral, os jovens são a força e o vigor da igreja, são eles que trazem energia, e os casais e adultos dão sustentação financeira para a igreja.

Mesmo sendo pastor de igreja local, até hoje tenho uma vertente muito jovem em pastorear jovens e compreendê-los.

Atualmente temos uma conexão importante que faz parte da nossa visão de igreja, onde as crianças são pastoreadas em células e quando essas crianças se tornam adolescentes, elas automaticamente passam a caminhar com os jovens da igreja e a partir desse momento estimulamos esses adolescentes/jovens a convidar os seus amigos para as atividades da igreja com o intuito de ouvirem a pregação e serem alcançados.

 

### Sobre Espiritualidade e Crescimento Pessoal

4. Quais práticas espirituais você considera mais importantes para os pastores?

Inclusive estou lendo um livro sobre “a vida pastoral” e concordo 100% com a visão do pastor que escreveu o livro, que a principal responsabilidade de um pastor, antes de qualquer coisa é praticar o tríplice dever pastoral, que é: Oração/devocional; Leitura bíblica e orientação espiritual.

Como iremos cuidar e liderar uma congregação se antes não investirmos tempo de qualidade com o Senhor???

E esse tripé, independente do período (seja passado, presente ou futuro) é o maior desafio para todos os que foram, estão, ou serão investido de autoridade para liderar uma igreja, pois com extrema facilidade, deixamos de praticar esse tripé. Quanto mais secularizado é o mundo e quanto mais demanda temos, menos achamos importante, ou até achamos perda de tempo, parar as atividades pastorais e “perder” tempo orando e lendo a bíblia.

Mas a vida e ministério de um pastor não é servir pessoas em primeiro lugar, antes ele foi chamado para servir a Deus e o começo do serviço é SEMPRE estando com o Senhor.

Considero esse tripé espiritual as praticas mais importantes para um pastor.

 

5. Como você mantém sua vida espiritual saudável enquanto lida com as responsabilidades do ministério?

As vezes nem sei responder de forma adequada essa questão, pois além das atividades do ministério, eu trabalho como motorista de aplicativo. Então confesso que é um grande desafio trabalhar secularmente, investir na vida espiritual e lidar com as demandas do ministério. A isso eu posso responder que eu preciso de muita graça, não é pouca não, é muita graça.

Mas dentro do possível eu procuro não negligenciar as coisas mais importantes, que no meu caso é o chamado para pastorear. Que Deus continue me dando graça!

 

### Sobre Ensino e Pregação

6. Como você aborda a preparação de suas mensagens para torná-la relevante para sua igreja?

A igreja é muito dinâmica e isso já nos dá o tom que também precisamos ser dinâmicos para acompanhar as necessidades de alimentar a igreja. Nesses últimos anos eu tenho pregado muito sobre a graça de Deus, pois Deus me deu a graça de entender que as maiores lutas que os cristãos tem (como culpa, vergonha e condenação) só podemos ser resolvidos com a pregação do evangelho da graça. Autoajuda, antropocentrismo ou até mesmo praticas coach que sempre colocam o homem no centro, não podem ajudar os cristãos a vencerem essas raízes. Somente a pregação do perdão e amor de Deus podem trazer paz e alivio ao coração dos cristãos, para que esses possam se relacionar em paz com Deus e não com um sentimento de divida ou culpa.

 

7. Que temas ou questões você acha que são mais importantes para a geração atual?

Vivemos durante muitos anos, mesmo dentro das igrejas, um ensino misturado entre a lei e a graça de Deus. Servíamos a Deus com o coração sincero, mas ao mesmo tempo colocávamos muito peso e fardo sobre as pessoas, ao ponto de as pessoas servirem por se sentirem obrigadas ou até mesmo por medo e não porque queriam servir.

Percebendo isso, cheguei na conclusão que todos temos de servir a Deus por amor e não por obrigação ou medo. Mas ai surge o ponto nevrálgico da questão: “Como podemos levar a congregação a servir por amor, sem obrigação, coação ou medo??”

Só nos resta um caminho!!! Pregar sobre o amor, perdão e bondade de Deus e assim convencer as pessoas a servirem por amor e bondade.

Eu acho (e tenho vivido isso em minha congregação) que a igreja atual precisa ouvir mais sobre o evangelho da graça de Deus sem mistura com a lei, sem afirmar ou passar a ideia que nós com nosso comportamento ou atitudes podemos acrescentar algo a obra de Cristo na cruz.

Hoje as pessoas vivem debaixo de culpa e condenação o tempo todo, elas vivem com a convicção que Deus está brava com elas, que estão devendo algo para Deus, que nunca são boas o suficiente para receber as bênçãos de Deus, e com isso não conseguem desfrutar de um relacionamento em paz com o Senhor.

Então eu vejo que a questão mais importante para a igreja atual é pregar esse amor, perdão e bondade de Deus, pois como diz as escrituras: Porque dele, por ele e por meio dele são todas as coisas. Não é e nunca foi sobre nós, é sempre e será sobre Jesus e sua obra.

 

### Sobre Relações e Comunidade

8. Como você constrói relacionamentos autênticos com os membros da sua congregação, especialmente com os jovens?

Servindo!!! Eu sei que eu não sou modelo de nada, pois nosso modelo é Jesus, mas procuro sempre servir, dar bom testemunho e mostrar que estou sempre aberto e acessível para quem quiser. E procuro desenvolver esses relacionamentos de forma natural sem forçar nada. Tentando mostrar sempre que o foco do relacionamento é Cristo, e não gosto pessoais.

Mas me alegra o coração saber que minhas ovelhas se sentem a vontade para conversar e abrir o coração, com isso acho que passo um atitude de segurança para elas.

Mas é uma pergunta difícil de responder, talvez seria mais fácil ouvir o que eles pensam a respeito, rsrsrsrs.

 

9. Quais são algumas maneiras de promover um ambiente inclusivo e acolhedor na igreja?

O evangelho é inclusivo!!! Cristo morreu por todos na cruz, logo, estamos abertos a receber a todos. Por meio das mensagens e pregações eu procuro demonstrar que a graça de Deus está acessível a todos, ou seja, não é uma graça só para nós, os cristãos, mas é uma graça para todos que estão longe e afastados.

Então, pregar que Deus ama a todos e quer salvar a todos, quebra as resistências que as pessoas têm no coração e abre caminho para a inclusão de todos. E ter um ambiente acolhedor é ensinar a igreja a receber todos bem, sem nenhum tipo de preconceito ou descriminação. Porque o evangelho são as boas novas de Deus para todos os homens.

 

### Futuro e Visão

10. Como você vê seu papel no avanço do ministério nos próximos anos?

Eu pastoreio uma pequena comunidade e tenho no coração o desejo de ver essa comunidade crescer e avançar, mas independente dos resultados, eu quero ser encontrado fiel, fazendo aquilo que Deus me chamou para fazer, que é pregar o evangelho da graça de Deus em Cristo Jesus.

Vejo hoje com mais clareza, que meu papel é compartilhar sobre a visão e revelação que Deus me deu sobre a sua graça e é isso que eu quero fazer nos anos que estão por vir.

É muito bom pregar sobre a graça e ver o brilho nos olhos das pessoas ao ouvirem que Deus é bom, que a divida foi paga na cruz, que os pecados estão perdoados, que as bênçãos são pela fé e não por bom comportamento, que Deus é bom, ainda que nós não sejamos falhos. Quando as pessoas conseguem ver e perceber o amor de Cristo em minhas mensagens, postagens e pregações, isso me alegra muito o coração.

Então, não somente nos próximos anos, mas para o resto da minha vida não me vejo pregando outra mensagem que não seja a graça de Deus. E faço isso crendo em algo que está em meu coração. Se enchermos a igreja de Deus, Deus enche a igreja de gente.

E como podemos encher a igreja de Deus??? Falando sobre o amor dele por nós na pessoa de Jesus Cristo, seu Filho Amado!!!

 

Conte-nos sobre seu livro!

No ano 2022 em uma conferencia para pastores, o falecido apostolo Sinomar Fernandes disse: “Se enchermos a igreja de Deus, Deus enche a igreja de gente”. Bum!!! Isso marcou meu coração como fogo!!!

Isso me capturou e perguntei para Deus: “Como encher a igreja de Deus???”.

Devemos orar e jejuar mais??? Devemos fazer mais campanhas??? O que devemos fazer???

A resposta que tive foi: - Pregue sobre Jesus!!!

Então parei para avaliar e percebi que pregamos muito sobre muitas coisas que estão nas escrituras, mas falamos pouco da pessoa de Jesus e de sua obra.

Então no ano de 2023 preguei oito meses seguidos, domingo após domingo sobre Jesus, sua vida, sua obra, e as consequências da sua obra em nossas vidas.

No segundo semestre de 2023 fiz um curso bíblico na igreja para estudarmos o livro de Hebreus, esse livro mostra a grandeza de Jesus e a superioridade de Jesus sobre todas as coisas. Fui profundamente impactado pela revelação que Deus me deu da leitura desse livro.

Mas diante de mim estava um desafio. Como eu vou ministrar o livro de Hebreus se não temos nenhum material sobre esse livro???

Então decide parar tudo e me debruçar no estudo do livro de Hebreus.

Parei nos mês de Julho que era mês de férias, não peguei férias, fiquei sem trabalhar nos aplicativos de transporte e me dediquei para escrever e montar a apostila.

Agora tínhamos uma apostila para ministrar o curso, e dei inicio ao curso de Hebreus.

E em algum momento durante o curso (não sei nem dizer quando foi) senti a direção de Deus de fazer da apostila um livro e lançá-lo.

Nunca havia escrito um livro e para mim foi um grande desafio.

Mas graças a Deus em Fevereiro de 2024 o livro foi lançado e tem abençoado muitas vidas.

O nome do livro em questão é: Bem vindo ao Novo, o lugar onde Jesus é suficiente.

E por uma enorme coincidência (não é coincidência é Deus) esse ano, como ministério, estamos trabalhando com o tema: 2025, o ano do novo de Deus.

E eu creio que Deus tem algo novo preparado para nós, preparado para a sua igreja, mas o Novo de Deus está em Cristo. Entender o Novo de Deus que substitui a lei e as ordenanças da antiga aliança é a base para recebermos coisas novas em nossas vidas.

 Que Deus abençoe a todos, saúde e que tudo lhes vá bem!!!

Família Jeremias
Pr. Jeremias, esposa Ligia e filhos: Nathan e Sophia

  

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Eu conheço o Pr Jeremias desde a sua conversão, nossa época de Água Viva na cidade de Mauá, até a linda multiplicação da igreja para a cidade de Ribeirão Pires. Então hoje ver seu crescimento espiritual no reino e para o reino é muito prazeroso e gratificante, ver o quanto Deus foi fiel com ele, com sua família e com seu ministério. Como é bom ver uma pessoa querida em evolução constante. Que Deus te abençoe ainda mais, e que prazer poder publicar essa entrevista.


Espero que tenham gostado dessa entrevista.
Fiquem com Deus e até a próxima.


Adriana Faria

Pais omissos, famílias destruídas

 

Começo hoje falando de um tema um tanto quanto polêmico, na questão da educação e da liberdade que estamos dando aos nossos filhos, o que isso gera no futuro, quais impactos positivos e negativos isso pode trazer para seu lar, para sua família e principalmente para seus filhos.

Eu fui a caçula da minha casa, e meus pais sempre priorizaram o ensinamento bíblico como sendo a única opção, ou seja eles jamais perguntaram para mim ou para meu irmão quando éramos crianças: Vocês querem ir na igreja hoje? Mesmo que em nossa fase de teimosia dizíamos que não queríamos ir, a resposta sempre foi a mesma: Se arrume, em tantos minutos estamos indo para a igreja, ou para qualquer lugar que fosse e espero vocês no carro. Mesmo as vezes chorando ou fazendo birra, nos arrumávamos e íamos, as vezes por medo de sermos corrigidos, as vezes por entender que de fato existe uma autoridade dentro do lar - "PAI e MÃE" e é preciso entender e respeitar essa autoridade, pais que baixam a guarda para seus filhos, se tornam reféns de seus filhos. Quando me tornei mãe aí sim essa postura passou de apenas uma metáfora e se tornou uma realidade. Criança obedece, e pais educam,  jamais o contrário.

Não entregue ao mundo seus filhos, a responsabilidade de cuidar, educar e ensinar é sua, não terceirize isso, não entregue de bandeja a vida do seu filho à terceiros, execute seu papel com maestria, peça ajuda se for preciso, mas jamais entregue aquilo que Deus confiou a você. Hoje com toda a tecnologia e informações temos o dever de nos mantermos firmes em nossas convicções e cumprir oque prometemos ao Senhor, quando no altar apresentamos nossos filhos. Isso não deve ser esquecido jamais. Não venda seu tempo, não troque esse momento, ele passa e quando você notar poderá ser tarde demais.

Se preocupe com o ministério de seu filho, seu chamado, e não apenas queira pensar nas oportunidades de ver seu filho sendo um médico brilhante ou um excelente advogado, pense no Reino de Deus, em como pode ajudar seu filho a desenvolver suas habilidades e dons dados por Deus. O demais é uma consequência natural da vida, dos estudos e dedicação. Mas sua primeira importância deve sempre ser com a parte espiritual, a salvação e o agradar a Deus. 

Pensando nessa tema, eu escrevi esse artigo para que você entenda seu papel e cumpra com louvor a dádiva que é ser Pai e Mãe nesse mundo.

Em um mundo cada vez mais desafiador, a ausência dos pais na vida dos filhos pode ter consequências devastadoras. A omissão parental não diz respeito apenas à falta de presença física, mas também à falta de envolvimento emocional e espiritual. Neste artigo, vamos explorar como a omissão dos pais pode afetar as famílias e a importância de um papel ativo na criação e educação dos filhos.

*O Papel dos Pais na Família Cristã*

Na perspectiva cristã, os pais têm a responsabilidade de guiar seus filhos nos caminhos do Senhor. A Bíblia nos ensina em Provérbios 22:6: "Instrua a criança no caminho em que deve andar, e mesmo quando envelhecer não se desviará dele." Essa instrução não se limita apenas ao aspecto espiritual; envolve também o desenvolvimento emocional e social da criança.

*Consequências da Omissão Parental*

1. *Falta de Direção Espiritual*: Pais que não se envolvem ativamente na vida espiritual de seus filhos podem deixar um vazio espiritual que pode ser preenchido por influências negativas.

2. *Baixa Autoestima*: A ausência emocional dos pais pode levar as crianças a sentirem-se desvalorizadas e inseguras, o que pode resultar em problemas de autoestima.

3. *Comportamentos de Risco*: A falta de supervisão e orientação pode aumentar a probabilidade de comportamentos de risco entre os jovens, como uso de drogas, envolvimento com más companhias e decisões impulsivas.

4. *Relações Familiares Fragilizadas*: A omissão pode criar uma barreira emocional entre pais e filhos, dificultando a comunicação e o entendimento mútuo.

*Como os Pais Podem Se Envolver Mais*

1. *Priorizar o Tempo em Família*: Reservar momentos para estar juntos como família é fundamental. Isso pode incluir refeições em conjunto, atividades recreativas ou estudos bíblicos em família.

2. *Ser Exemplo Vivo*: Os pais devem ser modelos do comportamento que desejam ver em seus filhos. Viver os princípios cristãos diariamente é uma forma poderosa de ensinar.

3. *Ouvir Ativamente*: Criar um ambiente onde os filhos se sintam seguros para expressar suas preocupações e sentimentos é essencial para fortalecer os laços familiares.

4. *Participar da Vida Escolar e Social*: Conhecer os amigos dos filhos, participar das atividades escolares e eventos sociais ajuda os pais a manterem-se informados sobre o que acontece na vida deles.

5. *Buscar Apoio Espiritual*: Participar de grupos de apoio ou ministérios familiares na igreja pode proporcionar recursos adicionais para lidar com desafios parentais.

*Conclusão*

A omissão dos pais é um problema sério que pode levar à destruição das famílias. No entanto, nunca é tarde para mudar essa dinâmica. Ao se envolverem ativamente na vida de seus filhos, os pais podem cultivar laços fortes e saudáveis que refletem o amor de Deus em suas vidas. Que possamos buscar sempre ser presença constante na vida daqueles que amamos, guiando-os com sabedoria e amor.

Você como pai e mãe tem o poder de mudar o curso de vida familiar. A mudança começa com pequenas ações diárias que demonstram amor e comprometimento. 

Tenha momentos de descontração com sua família, seja seus filhos crianças, adolescentes ou jovens, ouça quando falarem com você, pare o que estiver fazendo e de atenção, guarde o celular, desligue a TV, a escuta ativa demonstra empatia e amor ao próximo. 

Fiquem com Deus e até a próxima.
No amor de Cristo,

Adriana Faria