A entrevistada dessa semana é uma pessoa que admiro, além de ser minha prima, e como carinhosamente a chamamos de "Belinha" ela tem um chamado lindo e uma dedicação incrível na obra de Deus, no Ministério Infantil.
Confira a matéria abaixo:
Caros leitores, sou Maria Isabel Quintão Costa, pedagoga, coordenadora na Rede Municipal de Ribeirão Pires e pastora.
Sobre o assunto em questão, muitos aspectos poderiam ser descritos, pois todas as áreas de desenvolvimento das crianças são referenciadas pelos múltiplos estímulos que estas têm ao seu redor. A criança aprende vendo, ouvindo e reproduzindo o que todos fazem.
Desde o ventre as memórias afetivas e cognitivas são estruturadas, começando pelo vínculo materno e parental e se estendendo para todas as outras relações. O primeiro contato da criança com o mundo é por meio da família. Desde o início de sua vivencia, a criança forma a base de suas percepções do que é ser, viver e pertencer a sociedade. Pensando nisso, me atentarei em falar o quanto a sociedade influencia de forma negativa o “modus operandi” de nossas crianças na atualidade, quando as famílias decidiram ser moldadas e influenciadas por um estilo de viver e ser, imposto, mesmo que de maneira implícita, por uma sociedade sem Deus e sem valores cristãos.
O ponto principal a ser destacado é que as crianças estão sofrendo os efeitos negativos de uma sociedade que cada vez mais as afasta da verdadeira essência.
Eu pergunto: O que é o mais importante para formar as crianças como cidadãs de bem? Se a criança não nasce sabendo, porque as vemos tão problemáticas na atualidade? Qual a guerra que a família, a “célula mater” da sociedade, deveria travar para a formação da criança como indivíduo?
É muito difícil para as famílias entrarem nessa guerra, mas é muito importante que elas entrem a favor das crianças para as ensinar, cuidar delas e protegê-las, mostrando-lhes que são únicas e especiais e que não devem se tornar um produto do meio. Em meus muitos anos trabalhando com crianças e famílias tenho visto muitos adultos se preocupando excessivamente em permitir que seus filhos façam o que todos fazem, tenham o que todos têm, sejam o que a sociedade diz que eles devem ser, sem se preocupar com o que Deus quer que eles sejam.
As crianças estão mudando, porque as famílias estão mudando, as prioridades estão mudando e essas, têm sido moldadas por uma sociedade que, em nome de uma igualdade, a qual é, na verdade, uma robotização maligna, está indo na direção contraria do que realmente os infantes precisam.
Pare para pensar: Por que mesmo com tantos direitos, recursos e liberdades estamos vendo impactos tão negativos no comportamento das crianças? Por que índices altíssimos de crianças com transtornos psicológicos, dificuldade de aprendizagem, ansiedade, depressão, pensamentos suicidas, rebeldia, agressividade?
Certamente, a ideia de evolução e felicidade que a sociedade quer impor como ideal não é real e nem o que elas realmente precisam. Porém, vale ressaltar que a própria história nos revela que nenhuma sociedade é imutável, que nenhuma cultura é estática.
Elas se modificam, se transformam... Então o que podemos fazer diante disto? Vamos seguir o curso, nos moldar e assistir as crianças se destruindo ou sendo treinadas para uma vida sem Deus? Ou vamos nos levantar, lutar e nos reprogramar para que em nossas famílias vençam o desafio de criar filhos para abençoar e fazer a diferença nessa sociedade, mostrando que existe um jeito diferente de viver?
Reflitamos sobre isso... Os líderes da sociedade moderna, em sua grande maioria, estão impondo as ideologias de gênero, da liberação das drogas, da facilitação do aborto, da promiscuidade sem fim e das ilusões de muitas distrações e tudo isto afeta em cheio as nossas crianças.
O único meio de lutar contra tudo isto é a volta para Deus, a volta da valorização das famílias e a não desistência diante destes desafios.
Amém!!
Agradeço de coração a Belinha, por ter me concedido está matéria, creio que irá edificar muitas famílias, com relação aos seus filhos. Deus abençoe grandemente sua vida, sua família e seu Ministério.
Deixo aqui as redes sociais, para que vocês possam acompanhar o trabalho da Pastora Maria Isabel.
Artigo muito bom. Parabéns Dri. Crespos da criança mexem muito comigo. Amei.
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