O entrevistado da última postagem do mês de julho é o meu irmão em Cristo Joel Reis, membro assim como eu da Nazareno Monte Calvário, psicanlista por profissão e apaixonado por Jesus e por vidas. Dedica seu tempo em ajudar pessoas. Deus abençoe sua vida e obrigada mais uma vez por ter aceito o convite para participar desse bate papo aqui no Livro, Café e Prosa.
Conte- nos um pouco sobre você.
Olá! Sou Joel Reis, casado com a maravilhosa Daniela Sena e temos uma filha, Emiliani.
Sou Paranaense de Japurá, nascido na zona rural onde fiquei até meus doze pra treze anos, nesse período fui pra cidade e comecei a trabalhar no comércio até meus dezoito anos, assim que completei maioridade me mudei para Sumaré SP, talvez esse seja o passo mais importante da minha trajetória até aqui.
Agradeço a Deus por ter me direcionado ao Estado de São Paulo (Sumaré) qual eu aprendi amar, é aqui que encontrei o maior tesouro da minha vida (esposa e filha) e todos os outros presentes conquistados.
Hoje sou Psicoterapeuta Clínico| Psicanalista Clínico| Professor de Psicanálise| Mentor de negócios| graduando em Psicologia |Atleta maratonista.
Trilhei um caminho longo e desafiador construindo quem eu sou hoje. Sou apaixonado pela vida.
Por que a Psicanálise?
Vou começar respondendo com um texto de William James
"A maior descoberta da minha geração é que os seres humanos podem alterar suas vidas alterando suas atitudes mentais".
Tentarei ser o menos técnico possível. Eu tinha uma grande dificuldade de compreender e diferenciar a subjetividade da literalidade, por necessidade em me comunicar melhor nos relacionamentos em geral comecei a pesquisar sobre o assunto e me apaixonei pela beleza que é a mente humana. A minha trajetória na Psicanálise começou muito antes da faculdade. Esta começou a partir do momento em que passei a alimentar minha curiosidade pelos fenômenos humanos: a mente, o comportamento, a consciência, a vida.
Sendo assim eu continuo nesse caminho maravilhoso para além disso, sinto que escolhi a Psicanálise principalmente porque sempre fui muito curioso em relação a esse universo que é a nossa mente.
Você acredita que as pessoas estão mais flexíveis em procurar ajuda de profissionais, ou ainda existe muita relutância?
Na minha perspectiva existe sim uma crescente procura principalmente após a pandemia, mesmo que muito aquém do ideal, existindo ainda uma relutância principalmente pelos homens, talvez arraigados pela cultura, pois impera a crença de que “homens fortes não choram”, por ser uma ciência relativamente nova, ainda é permeada de preconceitos, sendo o jargão mais pronunciado: Não sou louco! Quem procura esse tipo de profissional é louco! Em nossa atuação, temos o compromisso social de levar a saúde mental a todos que dela necessitam e trabalhar para desmistificar esse pensamento.
Sua área é mais voltada para indivíduo sozinho, ou terapia familiar?
Meus atendimentos são na sua grande maioria individual, mas também desenvolvo a terapia de casal. Isso depende muito de cada profissional, eu posso dizer que mesmo no atendimento de casais eu trago um olhar sempre do indivíduo para o outro.
Em seus atendimentos são mais cristãos ou não que te procuram?
Não, todos são muito bem-vindos ao meu espaço de atendimento. Assim como em qualquer área de atuação profissional, a religião e a fé não são exigências, ainda quando se trata de psicanálise, psicologia, psiquiatria e etc. Como psicanalista, futuro psicólogo e religioso, acredito e defendo uma psicologia laica, plural, dialógica e científica.
A Psicanálise confronta a psicologia? Ou dá para trabalhar em consenso.
Entre a psicanálise e a psicologia não existem confronto a psicanálise é uma área independente da psicologia, embora elas tenham aspectos em comum. Enquanto a Psicologia busca entender o comportamento humano como um todo, a Psicanálise concentra-se em compreender a mente inconsciente e as motivações internas que influenciam o comportamento. Na prática, a psicanálise também tem o intuito de permitir que os pacientes lidam melhor com suas questões emocionais.
Quando devemos procurar ajuda? Qualquer idade é indicado procurar ajuda?
A procura deve ser independente de idade, porém existem especializações específicas para cada idade no meu caso só compreendo a faixa etária dos dezesseis aos sessenta e cinco anos. A ajuda de um profissional psi deve ser procurada por qualquer pessoa que queira entender e lidar melhor com as suas emoções para melhorar a sua qualidade de vida. No entanto, alguns casos requerem urgência, devido à gravidade da situação. O ideal seria procurar ajuda não só quando estamos com um problema emocional aparente, mas também para todas as pessoas que desejam se conhecer melhor e buscar equilíbrio em qualquer campo da vida. É importante ressaltar que a procura por ajuda profissional ainda no início do problema aumenta as chances de encontrar uma solução mais rapidamente. Além disso, a falta de apoio profissional agrava a situação e torna a recuperação mais lenta e difícil.
Confira, a seguir, alguns dos sintomas que indicam a necessidade imediata de fazer terapia.
● Alterações frequentes de humor. Mudanças de humor podem acontecer com qualquer pessoa.
● Perda do autocontrole.
● Sintomas no corpo.
● Pensamentos negativos.
● Dificuldade para pensar com clareza.
● Problemas para dormir.
● Sentir-se no limite.
O que o pós pandemia trouxe de maior procura em seu consultório?
Nunca se falou tanto a respeito de saúde mental como nos últimos tempos. Aqueles que sofreram alguma perda para esta doença, já adianto: Sinto muito!😥
A pandemia trouxe uma espécie de “estado de angústia coletivo”, um pânico generalizado que se manifesta não só em pessoas que já faziam algum tipo de acompanhamento psicológico, mas até mesmo em pessoas definidas por funcionais.
Isolamento social, alterações no apetite, dificuldade para dormir, pesadelos, tristeza profunda, choro que vem fácil,falta de energia,
cansaço, dificuldade em conversar com as pessoas, dificuldade em ver graça nas coisas, palpitações, vontade de evitar certas situações, medo irracional de situações específicas, suor frio, dores de barriga frente a determinados contextos, tremores, náuseas e enjoos são sintomas cada vez mais corriqueiros. O que me preocupa é que todos estão fortemente ligados à: Depressão, Ansiedade generalizada, Síndrome de Burnout, Transtorno do estresse pós-traumático. Os problemas emocionais mencionados acima, infelizmente, podem se transformar em questões crônicas, especialmente quando não são devidamente tratados.
Que tipo de terapia um psicanalista faz?
Além de psicanálise tenho outras formações, Quando se decide “fazer terapia”, as pessoas normalmente não sabem que existem diversas abordagens psicológicas. Para elas, “terapia” é um termo guarda-chuva que inclui todos os tipos de processo psicoterapêutico. Essa é uma das razões pelas quais o paciente, assim que der início à sua terapia, precisa conversar com o profissional sobre a sua abordagem e como ele pode ajudá-lo. Essa conversa também pode acontecer antes da primeira consulta. Às vezes, um tipo de terapia não é tão eficiente quanto o outro devido à personalidade, as crenças e a natureza dos problemas trazidos pelo paciente. Assim, pode ser necessário mudar de abordagem para ver os resultados positivos do acompanhamento psicológico.
Se não fosse um psicanalista, que outra área você exerceria?
Em toda minha caminhada até o presente momento já fiz tantas coisas que se fosse relatar aqui não caberia no espaço destinado. Eu acredito que o ser humano é ilimitado, sendo assim se eu não fosse psicanalista eu seria o que eu quisesse ser, até mesmo um Psicanalista.
Conheça um pouco mais sobre mim.
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🔑Psicoterapeuta Clínico (ativo)
🔑 Psicanalista (ativo)
🔑 Professor (1ª escola da Psicanálise- Freud I e II) (ativo)
🔑 Professor (7ª escola da Psicanálise - Wilfred Ruprecht Bion) (ativo)
🔑 Psicologia - graduando
🔑 Mentor em gestão de negócios (ativo)
🔑 Mentor em gestão empresarial (ativo)
🔑 Mentor em Transformação digital (ativo)
🔑 Gestor e criador de sites criativos (ativo)
🔑 Gestor em Administração de empresas
🔑 Formado programação neurolinguística (PNL)
Segue link para minhas redes sociais.
Espero que tenham gostado da entrevista.
Fiquem com Deus e até a próxima.
Adriana Faria
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